segunda-feira, 9 de junho de 2014

ESTRUTURA ECONÔMICA

    Durante o momento de sua expansão, suplantada posteriormente por Oyo, Ifé tornou-se uma espécie de cidade modelo, da qual as cidades iorubás acabaram por copiar certas estruturas.

    Um elemento chave na vida dos iorubás, e que determinou em grande medida o ritmo da vida e das estruturas urbanas, foi a existência de uma considerável economia mercantil. Nesse sentido, as atividades comerciais ganhavam uma relevância significativa, já que a agricultura era basicamente de subsistência, e em algumas regiões, devido à maior ou menor influência da floresta, era uma atividade difícil de ser realizada, sendo, muitas vezes, complementada pela caça.

    Por isso, o comércio era essencial, inclusive para manter a dieta alimentar da população das cidades. Nestas desenvolveram-se escolas de artífices e escultores, além de uma categoria de experientes comerciantes. A própria estrutura das cidades iorubás revelava a importância da atividade mercantil, já que todas possuíam praças onde funcionavam mercados, que vendiam não só produtos locais, mas também os trazidos de outras regiões.


Foto: Comércio na cidade de Benin (Benin City)

    De uma forma geral esses núcleos urbanos se organizavam da seguinte maneira: Cada uma destas cidades era dividida em bairros governados por um chefe seccional. Cada uma das cidades possuía os seus nichos sagrados, o seu palácio real, as suas praças de mercado, os seus lugares de reunião, onde o governo da cidade podia tratar dos seus assuntos e o povo discutir as novidades do dia.

Um comentário: